Projecção de videos, motion-graphics, curtas e entrevistas dos seguintes artistas da Maverick: caviar, tycoon graphics, geoffroy de crecy, drawing and manual, eyeballnyc, felt, richard fenwick, furi furi, groovisions, h5, johnny hardstaff, hexstatic, jeremy hollister/plusetplus, tim hope, kuntzel + deygas, le cabinet, logan, geoff mcfetridge, psyop, alexander rutterford, shynola, stylewar, sweden, tanaka hideyuki, tanaka noriyuki, tanida ichiro, teevee graphics, the light surgeons, zeitguised.

Take Care é o nome do projecto de música electroacústica experimental e performance, semeado em Berlim, no Verão de 2004.

Seus mentores, Martin Ertl (Áustria) e Paulina Almeida (Portugal) germinaram o sonho missionário, durante o período de restauro de um veleiro alemão, em Portugal, no Inverno 2005/06.

Apresentaram públicamente e pela primeira vez o resultado das suas experiências, no Porto.

Deram forma, a uma dança electrónica e vocal, temperada com optimismo, humor, sedução, amor e revolução.

O conteúdo é uma reflexão em torno de questões emergentes, tais como:

What do you do for humanity?
Que fazes pela humanidade?
Ou, terá a arte alguma coisa a ver com a humanidade?
Does art as anything to do with humanity?
Ou ainda, Do you step upon the others to realise your humanity?
Passas por cima dos outros para realizar a tua humanidade?

Este projecto surge da necessidade deste momento, em que o consumismo promovido pela competitividade, dá origem a mais produtos de consumo e entretenimento, alheando-nos da essência da nossa condição de humanos.

Take Care_What do you do for humanity?, é uma imposição à auto-censura e uma indignação face aos contextos sociais, politicos, mediáticos e financeiros que moldam a actualidade.

Conscientes, de que face à economia, a arte é um luxo, pretendemos com esta acção realizar a nossa responsabilidade como actores sociais e usar da palavra, para ajudar à mudança do mundo, por humanização igualitária e livre.

Após ter conduzido ao extâse as nossas papilas gostativas com um fantástico manjar oriental, eis que a sr. Peixinha ruma até ao continente africano onde prepara uma soberba refeição Moçambicana.

O prato será guarnecido com um concerto de Nharira e Convidados, de música tradicional Moçambicana onde a mbira será a protagonista.

A mbira, um “piano de dedo polegar” com cerca de 24 teclas de metal, é o instrumento tradicional originário do povo Shona de Zimbabué e de partes de Moçambique. É feito a partir de um bloco de madeira dura onde se fixam lamelas metálicas forjadas à mão, dispostas em três teclados distintos, abrangendo três oitavas. Para amplificar o som, o instrumento é colocado no interior de uma cabaça de grandes dimensões, equipada com sons que vibram por simpatia.

Para bailarinos, actores, performers, músicos, artistas visuais e todas as pessoas interessadas em questionar-se sobre mecanismos de presença, de encenação da “persona” e em transformar a experiência do seu corpo em teatro. Um laboratório de processos, escritas, armadilhas, jogos, perguntas, esquecimentos, histórias, danças, esperas, distracções, cenas e canções. Fazer tudo isso e estar-se reduzido ao nada para experimentar o desafio da capa caída, da honestidade oferecida e do despojamento expositivo de si numa relação com outro: outro intérprete, outro director, outro espectador, outro mundo subjectivo, sozinho, preenchido e por preencher. Dar tudo o que se tem e encontrar-se em limites conscientes e surpreender-se com a distância sobre si próprio para expandir o seu potencial de expressão e criar um vocabulário pessoal artístico assente na força da presença.

António Pedro Lopes nasceu em Ponta Delgada há 24 anos. Estudou dança e teatro no Novo México, Nova Iorque, Milão e Lisboa. É licenciado em Estudos Teatrais pela Universidade de Évora e tem o curso de Pesquisa e Criação Coreográfica do Fórum Dança. Colaborou como intérprete, entre outros, com Mary Hayes Ernst, Companhia de Dança Contemporânea de Évora, Sílvio Castiglioni, Forced Entertainment, rotozaza, Maria Clara Villa-Lobos e mais recentemente com João Fiadeiro. Desde 2003, apresenta-se com Jérôme Bel em todo o mundo. Em 2002, co-criou Catastrofismo- Espiral em um acto de Rita Ferreira para o Tempo-Cão –Teatro. Criou em 2003 a performance adoptedadapted, e em 2004 “……………………….” Um Espectáculo sem título para a 10ª edição do Festival X.

O estúdio do 555 servirá de palco a uma residência artística do projecto eDGe entre o dia 4 e 13 de Dezembro (excluindo o fim de semana) de horário compreendido entre as 10h e as 18h.

Sobre as aulas: o método utilizado tem como objectivo o apuramento da sensibilidade artística, levando cada um a desenvolver o seu próprio “estilo” de desenhar.

Ao criar uma base forte de desenho gestual, abre-se a possibilidade de seguir o caminho desejado, seja ele ilustração, banda desenhada, artes plásticas em geral, desenho animado, etc..

Desenho á vista de objectos, espaços, figura humana (com presença de modelo nu), desenho imaginativo, transfiguração da realidade e introdução a cores são alguns dos aspectos concretos a desenvolver nas aulas.

Materiais: o papel básico é fornecido pela organização. É opcional e aconselhável trazer o seu próprio papel ou bloco, desde que se deseje utilizar material com características específicas: papel de aguarela, papel mais ou menos texturado, papel de cor, etc...

Barras de carvão sintético, lápis de grafite macios (B2, B3,..., B8), “Ecoline” preta (tinta preta em frasco) e um pincel de aguarela de tamanho médio ( 12 ou 14) redondo e bicudo são obrigatórios!

Todo o restante material (imaginável e possível) é opcional mas muito desejado e conselhado. Quanto mais se variar em materiais melhor!

Condições: o pagamento de 75€ é efectuado no início de cada mês até ao dia 8. Se se pretender cessar a frequência das aulas é obrigatório avisar com um mês de antecedência.

Todos os outros aspectos serão discutidos nas aulas.

A Terra é a nave onde todos viajamos pelo espaço sideral mas uns viajam em primeira onde nada falta, outros nem por isso, estão ao frio…

Um grupo de amigos e amigas (também podes participar!!!) vai fazer durante Novembro e Dezembro, normalmente terças a partir das 21h, rondas nocturnas pelos sem abrigo e populações mais desfavorecidas da cidade.

Se trouxeres usados ou novos: cobertores, casacos, roupa quente, calçado (masculino e feminino), roupa de criança e bebé, roupa interior (meias, cuecas, colantes) - vai ser muuuuuitooo bom, vai ajudar a elevar a qualidade de vida de alguém, levando um pouco mais de conforto a muita gente, obrigado.. Amor nunca é demais.

Se o 555 divulgar esta iniciativa pelos seus aficionados vai ser melhor ainda, porque numa primeira fase é preciso um sitio para reunir estes preciosos bens.

Na sala 2 está colocado um baú onde poderão deixá-los.